Caminhava pela estrada de ladrilhos amarelos que lhe ditavam o destino. O percurso já se encontrava traçado, bastava seguir as pistas deixadas como migalhas para não se desviar da rota que havia encetado e para a qual dificilmente haveria retorno. Girou nos calcanhares, vermelho sangue, reluzentes e preciosos, sacudiu-os três vezes como quem bate na madeira. Rogava, inocentemente, a sorte de não se perder mas também sabia que a sorte nada diz da pessoa, não lhe diz respeito, não lhe comove as decisões nem lhe dita as respostas. Mas, pelo sim, pelo não, preferia contar com a sorte do que lançar-se...
Labels:
Raconte-Moi Une Histoire