"Farewells can be both beautiful and despicable. Saying farewell to one who is loved is very complicated. Why should a person be obligated to stand such sweet pain and such bitter pleasure?"
Recuso-me a abandonar-te o corpo. Invoco o meu direito a ter-te uma vez mais e sorrateiramente manobro-te à minha feição. Apercebes-te da irreversibilidade da minha vontade e deixas-te levar. Afinal de contas, a minha vontade é a tua vontade e os nossos corpos não têm pressa de se acharem sozinhos, incompletos e desprovidos do nosso aroma, da nossa entrega, do nosso prazer. Recuso-me a abandonar-te o corpo e de uma forma que ainda não consigo explicar, ter-te aquela vez mais significa levar-te comigo. Entranhado nos poros, desenhado no sorriso, blindado no coração.